12.5.09

[..Sá de Miranda a seu irmão Mem de Sá..]



"Em quanto de uma esperança
em outra esperança andais,
fazer-vos quero lembrança
como é leve e não se alcança,
que sempre adiante é mais.

Cuidais que sois já com ela;
quando vo-lo mais parece
e quereis lançar mão dela,
mete remos, mete vela,
vai rindo, e desaparece.

Mas não sofre o coração
soltá-la assi levemente,
tamanha deleitação.
Ah! que a tinha na mão,
se fora mais diligente."

[..ilustrada pelo sol e as sombras do setembro de Paris..]

[..esquecimento..]





[..deve haver poucas coisas que doam tanto..]

6.5.09

[..estórias da história..]

[..a reconstrução da memória faz-se do que deixamos escapar no vagar dos dias. do que não temos pena que se perca de nós, para ir ser memória de outros, um futuro novo..]